Receita Federal prorroga prazo de adesão à transação tributária: o que empresas do DF precisam saber

Em decisão publicada no Diário Oficial da União, a Receita Federal prorrogou o prazo para adesão à transação tributária, ampliando a oportunidade para empresas regularizarem seus débitos com condições facilitadas. A medida, que abrange débitos inscritos e não inscritos em dívida ativa, representa uma janela estratégica para o setor produtivo do Distrito Federal reequilibrar suas obrigações fiscais antes das novas exigências trazidas pela Reforma Tributária. Neste artigo, reunimos os pontos-chave para orientar decisores empresariais e contadores na análise técnica da prorrogação, com foco em planejamento tributário, compliance e segurança financeira. A oportunidade, embora ampliada, exige decisão rápida e embasada. O que é a transação tributária e por que ela importa? A transação tributária é um instrumento de regularização fiscal que permite negociar débitos com condições especiais de desconto, parcelamento e utilização de prejuízos fiscais. Instituída pela Lei nº 13.988/2020 e posteriormente aprimorada, a modalidade busca viabilizar a recuperação de créditos sem comprometer a continuidade da atividade econômica. No atual cenário de transição tributária, a adesão permite que empresas com passivos relevantes iniciem o novo ciclo fiscal sem pendências impeditivas. Quais são as condições da nova prorrogação? De acordo com a Portaria Conjunta PGFN/RFB, o novo prazo se estende até [30/12/2025]*. Entre as condições destacadas estão: Redução de até 65% do valor total da dívida. Possibilidade de pagamento em até 145 parcelas mensais. Utilização de prejuízos fiscais e base de cálculo negativa da CSLL para amortização. Órgão Modalidade Para quem Principais benefícios Prazo de adesão Receita Federal Transação contencioso de pequeno valor (Edital 4/2025) PF, MEI, ME, EPP com processo até 60 salários-mínimos Desconto moderado em juros e multas; além disso, parcelamento em até 55 meses, com parcelas mínimas baixas. Até 30/12/2025, via e-CAC. Receita Federal Transação contencioso geral até R$ 50 milhões (Edital 5/2025) PF e PJ com débitos em discussão administrativa até R$ 50 milhões Possíveis descontos relevantes em juros e multas; além disso, parcelamento longo (até cerca de 120–135 meses) e, em certos casos, uso de prejuízo fiscal/BCN. Até 30/12/2025, via e-CAC. PGFN Transação de pequeno valor (dívida ativa) PF, MEI, ME, EPP com inscrição em dívida ativa até 60 salários-mínimos Entrada baixa; em seguida, descontos escalonados conforme o número de parcelas; por fim, parcelamento em até 55 meses. Até 30/01/2026, via REGULARIZE. PGFN Transação por capacidade de pagamento (geral) PF e PJ com débitos em dívida ativa até cerca de R$ 45 milhões Descontos ajustados à capacidade de pagamento; além disso, possibilidade de até ~133 parcelas para alguns públicos. Até 30/01/2026, via REGULARIZE. PGFN Transação de difícil recuperação/irrecuperáveis Devedores com dívidas antigas ou de alto risco na dívida ativa Descontos mais agressivos dentro do limite legal; por outro lado, exige manter o acordo em dia para não perder os benefícios. Até 30/01/2026, via REGULARIZE. Modalidades de transação tributária e seus respectivos benefícios fiscais Quais débitos podem ser incluídos na transação? A transação abrange débitos administrados pela Receita Federal, inscritos ou não em dívida ativa, incluindo: Contribuições previdenciárias IRPJ, CSLL, PIS e Cofins Multas de ofício Excluem-se: Débitos do Simples Nacional Débitos com garantia judicial ou suspensão por decisão Quem pode aderir? Pessoas jurídicas, inclusive as optantes pelo Lucro Real ou Presumido, com passivos em discussão ou confessados. No DF, empresas com contencioso ativo devem avaliar com urgência a viabilidade da adesão. Como avaliar se vale a pena aderir? Embora a transação ofereça descontos relevantes, a decisão deve ser sustentada por projeções financeiras e avaliação dos efeitos da nova estrutura tributária. Empresas que possuem créditos fiscais, por exemplo, devem calcular a eficiência do uso versus a manutenção para compensações futuras. Passo a passo para adesão Identifique todos os débitos no portal e-CAC. Realize simulações no sistema da PGFN. Avalie com seu contador a melhor modalidade. Formalize a adesão dentro do prazo estendido. Documente o plano de pagamento aprovado. Prazo e riscos de não adesão Empresas que não aproveitarem o prazo correm o risco de execuções fiscais imediatas, bloqueios de bens e perda de regularidade no CNPJ. Além disso, a reforma tributária tende a reduzir espaços para negociações futuras. Conclusão e orientação A prorrogação representa uma nova chance para ajustar pendências antes do novo sistema tributário. Em Brasília e região, empresas com planejamento contábil robusto ganham tempo e segurança para entrar em 2026 com posicionamento fiscal mais sólido. ✅ Checklist de adesão à transação tributária com foco estratégico Antes de qualquer decisão, acesse o portal e-CAC e levante todos os débitos fiscais em aberto. Esse mapeamento inicial evita surpresas e embasa as próximas etapas. Em seguida, realize simulações no sistema da PGFN. Com isso, será possível comparar as modalidades disponíveis, seus descontos e os prazos de pagamento. Logo depois, valide com seu contador a melhor opção. Apesar da prorrogação, o tempo é curto, e a escolha precisa considerar o fluxo de caixa, a estrutura societária e a perspectiva de reforma tributária. Na sequência, reúna os documentos necessários. Isso inclui CNPJ, certidões, contrato social e eventuais decisões judiciais que interfiram na situação fiscal. Enquanto isso, organize a formalização da adesão via sistema eletrônico. O protocolo deve ocorrer dentro do novo prazo e precisa ser acompanhado de perto para evitar falhas técnicas. Por fim, monte um plano de monitoramento do cumprimento. Embora o parcelamento facilite o início, a inadimplência pode causar cancelamento automático da transação. Dica extra: Ao alinhar a decisão com o planejamento da Reforma Tributária de 2026, sua empresa ganha previsibilidade e autoridade fiscal perante clientes, bancos e fornecedores.
Nova regra do Simples Nacional: soma de receitas do CPF e CNPJ impacta o MEI

A recente Resolução CGSN nº 183/2025 trouxe uma mudança silenciosa, mas profundamente relevante para quem atua sob o regime do Simples Nacional, especialmente os microempreendedores individuais (MEIs). Agora, a nova regra estabelece que — a partir de sua vigência — será obrigatória a consideração conjunta das receitas da pessoa física e da pessoa jurídica do titular do MEI para fins de permanência no regime. O que mudou na prática para o MEI? Com a inclusão do § 10º ao art. 2º da Resolução CGSN, a norma define que qualquer receita obtida pelo empreendedor como pessoa física — seja por autônomo, freelancer ou prestador de serviços informal — passará a ser somada à receita da sua empresa MEI (CNPJ) no cálculo do teto anual. Em outras palavras, não será mais possível fracionar o faturamento entre CPF e CNPJ para se manter dentro dos limites do Simples Nacional. Tabela ilustrativa: Situação Receita Pessoa Física (CPF) Receita MEI (CNPJ) Receita Total Considerada Antes da regra R$ 25.000 R$ 75.000 Apenas R$ 75.000 Após a regra R$ 25.000 R$ 75.000 R$ 100.000 Por que essa mudança foi implementada? De acordo com a Receita Federal do Brasil e o Comitê Gestor do Simples Nacional, a principal motivação é evitar que empreendedores utilizem indevidamente dois “canais” de faturamento — pessoa física + empresa — para permanecerem dentro dos limites do MEI ou do Simples Nacional, mesmo atuando como empresa de fato. Com essa consolidação, o regime busca garantir que o tratamento fiscal continue coerente com a real dimensão econômica da atividade, preservando a equidade entre os beneficiários do Simples Nacional. Comentário técnico: “Essa medida não é apenas uma ação fiscalizatória; é também uma tentativa de reequilibrar o sistema tributário, evitando que empreendedores com porte real maior continuem se beneficiando de um regime favorecido, enquanto concorrentes estruturados são mais onerados.” Quem será mais impactado no Distrito Federal? No contexto regional do Distrito Federal, a nova regra atinge com maior intensidade setores como: Prestadores de serviço autônomos que também mantêm MEI (por exemplo, designers, contadores, consultores). Pequenos comerciantes informais que atuam em marketplaces (Shopee, Mercado Livre etc.). Profissionais da saúde e educação que têm contratos mistos (CNPJ + CPF). Em locais como Brasília, Taguatinga e Águas Claras, onde é comum a combinação de atuação formal e informal, o risco de desenquadramento passa a ser real e iminente. Quais são os riscos práticos para o empreendedor? Desenquadramento retroativo: caso o acumulado de receitas (CPF + CNPJ) ultrapasse o limite anual, o MEI pode perder o regime desde o início do ano‑calendário. Autuação e multas: a fiscalização poderá aplicar penalidades por omissão ou fragmentação indevida da receita. Obrigatoriedade de migração para outro regime: regimes como Lucro Presumido ou Lucro Real podem tornar‑se obrigatórios, com maiores obrigações acessórias e carga tributária potencialmente maior. O que fazer agora? Checklist prático para prevenção Levantar e consolidar todas as receitas geradas via CPF e CNPJ no ano de referência. Acompanhar mensalmente o faturamento consolidado para verificar risco de ultrapassar o limite do MEI. Formalizar operações autônomas dentro da empresa, sempre que possível. Revisar contratos, recibos de serviço (RPA) e notas fiscais para evitar duplicidade de fontes. Agendar consultoria contábil para replanejamento do regime tributário. Considerações finais: mais rigor, mas também mais clareza A nova regra deixa claro uma diretriz que vinha sendo aplicada com ambiguidade em fiscalizações: agora o empreendedor precisa dobrar a atenção para manter‑se regularizado. Em vez de enxergar a medida como punição, o ideal é aproveitá‑la para profissionalizar a gestão, repensar o modelo de atuação e evitar surpresas no futuro. Contudo, se você atua em Brasília ou entorno e deseja orientação especializada, a Gomide Contabilidade, sediada no Distrito Federal, está pronta para ajudar: oferecemos consultoria personalizada, planejamento tributário e suporte técnico para adaptação às novas regras com foco em segurança regulatória.
Super MEI: aumento do limite de faturamento pode redefinir o futuro dos pequenos negócios no Brasil

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou o PLP 60/2025, projeto que cria o chamado “Super MEI”, elevando o limite de faturamento do Microempreendedor Individual (MEI) de R$ 81 mil para R$ 140 mil anuais.A proposta representa um avanço relevante na política de estímulo à formalização e à competitividade dos microempreendedores, mas traz também novos desafios contábeis, fiscais e de enquadramento. O impacto é especialmente relevante para empresas e profissionais de Brasília e entorno, onde há alta concentração de MEIs atuando em serviços, tecnologia e alimentação — setores diretamente beneficiados pela ampliação. O que muda com o Super MEI e como o novo limite vai funcionar O Super MEI amplia o teto de faturamento e cria uma nova faixa de contribuição, ajustando as alíquotas conforme a receita.Quem fatura até R$ 81 mil continuará pagando 5% sobre o salário mínimo, enquanto a nova faixa, entre R$ 81 mil e R$ 140 mil, terá contribuição de 8%. Além disso, o projeto propõe que o limite seja corrigido anualmente pelo IPCA, evitando defasagens que antes prejudicavam o enquadramento dos microempreendedores. Por que o aumento do limite é estratégico para o crescimento dos microempreendedores De acordo com o Sebrae Nacional, mais de 70% dos MEIs estão próximos do limite atual de faturamento.A mudança evita que empreendedores de pequeno porte precisem migrar para o Simples Nacional antes de consolidar seu crescimento.Essa transição precoce, em muitos casos, aumenta custos tributários e compromete a sustentabilidade do negócio. Comentário técnico: Na prática contábil, essa ampliação representa uma adequação à realidade econômica pós-pandemia, permitindo que negócios sustentáveis não sejam punidos pelo sucesso. Quem se enquadra no novo limite e o que muda na contribuição mensal O novo enquadramento alcança tanto empreendedores individuais já formalizados quanto novos registros a partir da sanção da lei.A contribuição continuará sendo recolhida por meio do DAS (Documento de Arrecadação Simplificada), mas o valor mensal sofrerá leve aumento para quem se enquadrar na faixa intermediária. Principais benefícios mantidos: aposentadoria, auxílio-doença e cobertura previdenciária integral, com regras simplificadas de recolhimento. Qual o impacto para empresas e contadores em Brasília e região O Distrito Federal é o terceiro maior polo de microempreendedores do país, e boa parte deles atua em serviços especializados e prestação de suporte técnico, áreas com grande variação de receita ao longo do ano.Com o Super MEI, contadores e gestores locais precisarão revisar cenários de faturamento, enquadramento tributário e contribuição previdenciária. Empresas que já ultrapassaram o limite antigo podem retornar ao regime, desde que adequadas à nova faixa e sem pendências fiscais — um ponto que deve ser acompanhado de perto pelas contabilidades regionais. Quais cuidados fiscais e contábeis o MEI deve ter com a nova regra Apesar do aumento do teto, o enquadramento exige gestão precisa de receitas e despesas, especialmente para quem trabalha com sazonalidade.A omissão de valores ou o desencontro entre notas fiscais e declarações pode gerar desenquadramento retroativo, com cobrança de tributos e multas. Recomenda-se: Monitorar mensalmente o faturamento acumulado; Revisar obrigações acessórias com suporte contábil; Simular cenários de crescimento para evitar surpresas fiscais. Quando a medida entra em vigor e o que esperar até 2026 Caso o PLP 60/2025 seja aprovado nas demais comissões e sancionado, a nova regra passará a valer em 1º de janeiro de 2026.Até lá, é essencial que contabilidades planejem os ajustes cadastrais, fiscais e previdenciários de seus clientes, especialmente os que já ultrapassaram o limite atual. O Super MEI é avanço, mas exige preparo e gestão profissional A ampliação do limite é uma vitória para o microempreendedor, mas também uma nova responsabilidade para contadores e gestores financeiros.A formalização continuará simples, porém a gestão contábil precisa ser mais estratégica — especialmente para quem atua em Brasília e regiões integradas a Goiás. A Gomide Contabilidade acompanha de perto as mudanças legislativas e está preparada para orientar empreendedores na migração, regularização e planejamento tributário sob o novo modelo do Super MEI. Referências Senado Federal – PLP 60/2025: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/167495 Sebrae Nacional – MEI e Simples Nacional: https://www.sebrae.com.br Receita Federal – Regimes de Tributação: https://www.gov.br/receitafederal Diário do Comércio – “Super MEI” amplia teto e cria nova faixa de contribuição: https://diariodocomercio.com.br Seu Crédito Digital – Análise do PLP 60/2025 e correção do limite pelo IPCA: https://seucreditodigital.com.br
Nova obrigação fiscal em 2025: preenchimento de campos de IBS e CBS será exigido nos documentos fiscais eletrônicos

A partir de 3 de novembro de 2025, entra em vigor uma das mudanças mais significativas do pós-Reforma Tributária: a obrigatoriedade de preenchimento dos campos relativos ao Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e à Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) no ambiente de homologação dos documentos fiscais eletrônicos (DFes). A determinação, prevista na Lei Complementar nº 214/2025, exige que empresas, desenvolvedores de software e emissores de notas fiscais eletrônicas adequem seus sistemas aos novos leiautes de NF-e, NFC-e e demais documentos eletrônicos. Isso inclui a inserção de campos como CST (Código de Situação Tributária), cClassTrib (Código de Classificação Tributária), vIBS (valor do IBS) e vCBS (valor da CBS) — além de parâmetros relacionados à redução de alíquota, diferimento e crédito presumido. Essa atualização representa um marco técnico e operacional na transição entre o modelo tributário atual e o regime unificado proposto pela Reforma Tributária. O que muda a partir de novembro de 2025 A principal mudança é a inclusão obrigatória dos novos campos do IBS e da CBS nos documentos fiscais eletrônicos. Isso implica em atualizações diretas nas estruturas XML e nas integrações com sistemas ERP, softwares fiscais e emissores próprios. Esses novos campos terão o papel de: Identificar a natureza tributária das operações (por meio do CST e cClassTrib); Registrar os valores correspondentes ao IBS e à CBS, quando aplicáveis; Permitir o cálculo automatizado de créditos, reduções e diferimentos; Preparar as empresas para a substituição gradativa do ICMS, ISS e PIS/COFINS pelos novos tributos. Quais empresas serão impactadas A mudança afeta todas as empresas emissoras de NF-e e NFC-e, especialmente: Indústrias e distribuidores com operações interestaduais; Comércios varejistas e atacadistas que utilizam sistemas próprios de emissão; Prestadores de serviço mistos (com incidência de bens e serviços na mesma operação); Desenvolvedores e provedores de software fiscal, que precisarão atualizar sistemas antes da obrigatoriedade plena. Empresas do Distrito Federal e de Goiás também devem redobrar a atenção. Por estarem em uma região de integração fiscal intensa, com operações interestaduais diárias, a adequação técnica é crucial para evitar inconsistências nos documentos e autuações automáticas. Impactos técnicos nos sistemas emissores A adaptação exigirá mudanças estruturais nos sistemas emissores de documentos fiscais eletrônicos (DFes). O ponto central é que o layout da NF-e será ampliado para incluir novos grupos de informações vinculados ao IBS e CBS. Campo Descrição Tipo Impacto no Sistema CST Código de Situação Tributária Alfanumérico Atualização obrigatória de tabelas e regras fiscais cClassTrib Código de Classificação Tributária Numérico Necessário mapear conforme NCM e CNAE vIBS Valor do IBS Decimal Deve ser calculado conforme alíquota unificada vCBS Valor da CBS Decimal Similar ao IBS, com destaque próprio na nota redBase / dif / credPres Redução de base, diferimento e crédito presumido Parâmetros Integração com módulo fiscal e de apuração Preparação estratégica para empresas e contadores O período até novembro de 2025 deve ser visto como fase de preparação e homologação. As empresas precisam: Atualizar seus sistemas emissores (NF-e, NFC-e, NFS-e) junto aos fornecedores de software; Revisar cadastros fiscais, como NCM, CST e CFOP, garantindo compatibilidade com as novas classificações; Capacitar as equipes contábeis e fiscais para a correta interpretação dos novos campos; Simular emissões em ambiente de homologação, evitando falhas no momento da produção; Acompanhar publicações da Receita Federal e do ENCAT, que detalharão as regras técnicas. Perguntas frequentes sobre o IBS e a CBS 1. O que são o IBS e a CBS?O IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) são tributos criados pela Reforma Tributária para substituir gradualmente ICMS, ISS, PIS e COFINS. 2. As empresas já pagarão esses tributos em 2025?Não. Em 2025, a obrigatoriedade é apenas para preenchimento dos campos nos documentos fiscais, em ambiente de homologação. A cobrança efetiva ocorrerá posteriormente, em fase de transição. 3. Quem é responsável pela atualização dos sistemas de NF-e?Os fornecedores de software e emissores fiscais, em conjunto com o contador da empresa, devem garantir que os novos campos estejam corretamente implementados e parametrizados. 4. O que acontece se a empresa não se adequar?Notas fiscais poderão ser rejeitadas pelo sistema de validação da SEFAZ, comprometendo a operação e o cumprimento das obrigações acessórias. Relevância para empresas do Centro-Oeste e do DF Empresas localizadas em Brasília, entorno e Goiás devem considerar essa mudança com prioridade. A região concentra forte movimentação interestadual de mercadorias e serviços, o que torna a aderência técnica aos novos padrões ainda mais relevante. A Gomide Contabilidade, com experiência em consultoria tributária e automação fiscal, orienta empresas a iniciarem a adequação de forma planejada, envolvendo os setores contábil, fiscal e de tecnologia. Da obrigação à oportunidade estratégica A implementação do IBS e da CBS não é apenas um requisito técnico — é uma transformação sistêmica na forma como o Brasil apura e controla tributos. As empresas que se anteciparem à obrigatoriedade terão vantagem competitiva, reduzindo riscos de inconsistência e retrabalho. Contadores e gestores fiscais devem enxergar esse momento como oportunidade para modernizar processos, revisar parâmetros e fortalecer a inteligência tributária interna. 👉 A Gomide Contabilidade está preparada para orientar empresas de Brasília e Goiás na adequação aos novos leiautes e no mapeamento fiscal de IBS/CBS. Agende um diagnóstico técnico e assegure conformidade antes da virada de 2025. Fontes e referências oficiais Lei Complementar nº 214/2025 (Reforma Tributária – IBS e CBS) Receita Federal do Brasil – Documentos Fiscais Eletrônicos: https://www.gov.br/receitafederal ENCAT – Portal de Notas Fiscais Eletrônicas: https://www.encat.org.br/ Conselho Federal de Contabilidade (CFC): https://www.cfc.org.br/ IBGE – Indicadores de atividade econômica: https://www.ibge.gov.br/ Sebrae – Orientações sobre adequação fiscal: https://www.sebrae.com.br/
Atualizadas as regras do Simples Nacional: o que muda em 2025 e como se preparar

O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), por meio da Resolução nº 183/2025, revisitou e modificou pontos essenciais da Resolução CGSN nº 140/2018 — norma que rege o regime tributário simplificado para micro e pequenas empresas. Embora o discurso oficial destaque modernização e simplificação, as alterações trazem implicações concretas e urgentes quanto a enquadramento, obrigações acessórias, transparência e penalidades automáticas. Para empresas localizadas em Brasília/DF e entorno, essas mudanças podem representar uma oportunidade para adequações estratégicas antecipadas ou riscos de desenquadramento automático, especialmente para aquelas com faturamento perto dos limites ou com dados fiscais pouco consistentes. O que muda no Simples Nacional a partir de 2025 A Resolução 183/2025 opera em três frentes principais: ampliação do conceito de receita, reforço à integração digital entre os fiscos e elevação das penalidades por inconsistências. Tabelar para visualização clara das mudanças: Tema Situação anterior Alteração principal Observação relevante Conceito de receita bruta Incluía apenas receitas da atividade principal Estende para incluir receitas obtidas por diferentes inscrições no CNPJ e por atuação como contribuinte individual Fecha brechas de fragmentação de faturamento jornalcontabil.com.br Natureza declaratória das obrigações PGDAS‑D, Defis e DASN‑Simei tinham caráter informativo Dados declarados passam a constituir confissão de dívida Omissões ou erros podem gerar exigências automáticas jornalcontabil.com.br Adesão ao Simples Exigência de regularização prévia de pendências Empresa pode optar no momento da abertura do CNPJ e tem 30 dias para ajustar situações impeditivas Reduz gargalos iniciais jornalcontabil.com.br Autonomia municipal Municípios tinham atuação limitada nas obrigações acessórias Podem exigir escrituração fiscal digital (se oferecerem ferramenta gratuita) Exige atenção extra à normatização local jornalcontabil.com.br Penalidades e multas Aplicações de multa conforme regulamentação vigente PGDAS‑D: multa de 2% ao mês (até 20%) a partir de 2026; Defis: 2% ao mês + multa fixa por informação omitida Intensifica necessidade de precisão nas declarações jornalcontabil.com.br Vedações ao regime Limitações já previstas em lei e regulamento Proibição de opção ao Simples para empresas com sócio morando no exterior ou filiais no exterior Impactos práticos para empresários e gestores financeiros 1. Receita bruta ampliada: atenção ao “soma invisível” Com o novo conceito ampliado de receita, empresas com múltiplas atividades, filiais ou que operam com prestação de serviços como contribuinte individual estarão sob novo escrutínio fiscal. O fisco poderá unir os resultados em diferentes CNPJs em um único “bolo tributável”. 2. Obrigações com “confissão de dívida” Ao tornar declarações como PGDAS‑D e Defis como confessórias, eventuais divergências nos dados declarados poderão gerar exigências de ofício sem necessidade de análise complementar, dificultando defesa posterior. 3. Multas robustas reforçam vigilância A partir de 2026, atrasos ou erros no PGDAS‑D ou na Defis serão punidos com taxas de 2% ao mês, limitadas a 20%, além de multas fixas por informações incorretas. Em contextos regionais, empresas do DF e municípios próximos devem estar preparadas quanto a obrigações municipais que agora podem ganhar peso fiscal. 4. Adesão facilitada, porém exigência imediata Podem aderir ao regime na abertura do CNPJ. Contudo, a regularização de pendências deverá ocorrer em até 30 dias. Isso requer que o empreendedor já possua os documentos fiscais e cadastros em ordem desde o primeiro momento. 5. Autonomia tributária municipal ampliada Se o município oferecer sistema gratuito, poderá exigir que optantes do Simples façam escrituração digital local, o que exige atenção às legislações municipais complementares caso você atue em cidades do entorno de Brasília, evite surpresas. Como se preparar estrategicamente até o prazo crítico A Gomide Contabilidade (Brasília/DF) recomenda que empresas iniciem ações preventivas já até o final de 2025, para mitigar riscos e alinhar processos contábeis: Ação estratégica Foco prático Responsável interno Diagnóstico de faturamento e atividades Verificar se a receita está dentro dos limites e se há fragmentações que agora serão somadas Contador / auditor Validação de dados cadastrais Garantir que sócios, endereço, CNAE e inscrições estejam coerentes Administrativo / contábil Atualização de sistema digital Implantar ERP/EFD que absorva layout atualizado do CGSN TI / gestor financeiro Simulações tributárias Comparar custos se sair do Simples (ou ser excluído) Consultoria tributária Monitoramento contínuo Acompanhar mensalmente NF-e, receita acumulada e obrigações Controladoria / departamento financeiro Pergunta estratégica: vale manter o Simples em 2025? Depende do perfil da empresa. Para negócios de baixa complexidade, margens apertadas e operações locais, o regime continua vantajoso. Porém, para empresas com custos dedutíveis elevados, diversificação de receita ou operações interestaduais, migrar para Lucro Presumido ou até Lucro Real pode garantir flexibilidade maior. O caminho exige estratégia e não apenas reação. Recomendação final A atualização trazida pela Resolução 183/2025 reconfigura o Simples Nacional, exigindo uma postura proativa por parte de empresários, contadores e gestores. Transparência, automação, precisão nos dados e análise tributária estratégica deixam de ser diferencial para se tornar condição de sobrevivência no regime. Checklist prático para começar hoje: Revisar receitas e atividades em todos os CNPJs vinculados Adequar sistemas contábeis ao layout obrigatório Validar cadastro cadastral dos sócios e empresa Simular impacto tributário em outros regimes Monitorar mensalmente o acumulado de receita A Gomide Contabilidade, autoridade em contabilidade no DF, oferece diagnóstico especializado sem custo para empresas se adequarem ao novo Simples Nacional. Referências Receita Federal do Brasil. Resolução CGSN nº 183, de 2025. Disponível em: https://www.gov.br/receitafederal Sebrae Nacional. Guia do Simples Nacional – Atualizações 2025. IBGE – Estatísticas Regionais de Empresas do DF, 2024. Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Notas Técnicas 2025 – Simples Nacional. Valor Econômico. Empresas do Simples Nacional enfrentam novo modelo de cruzamento automático, 2025
Reforma Tributária: Senado aprova 2ª parte da regulamentação

Projeto detalha funcionamento de IBS e CBS; texto volta para a Câmara para última análise Em 30 de setembro de 2025, o Senado aprovou a segunda parte da regulamentação da reforma tributária, com foco no detalhamento operacional dos novos tributos: o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). O placar final foi de 51 votos favoráveis, 10 contrários e 1 abstenção. Agora, o texto retorna à Câmara para ajustes finais e eventual sanção presidencial. O relatório apresentado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) absorveu mais de 200 emendas, das quais cerca de 50 foram aprovadas — total ou parcialmente. Entre as mudanças acolhidas, está a calibragem de alíquota transitória e bases de cálculo ajustadas para ICMS/ISS entre 2024 e 2026. O que o projeto aprovado estabelece (e como isso afeta empresas) Criação do Comitê Gestor (CGIBS) e funcionamento Um ponto central do texto é a instituição do CGIBS (Comitê Gestor do IBS), órgão público especial que vai coordenar arrecadação e distribuição entre estados, municípios e Distrito Federal. O projeto também altera regras eleitorais para representantes municipais no Conselho Superior, buscando reduzir impasses entre associações de prefeitos. Split payment, contencioso e regras contábeis padronizadas O sistema de split payment recolhimento automático do tributo na liquidação financeira da transação — é esclarecido no texto como mecanismo essencial para controle fiscal e combate à evasão. Também se institui uma Câmara Nacional de Integração do Contencioso Administrativo para unificar jurisprudências relativas ao IBS e à CBS. Outra mudança relevante: o fim do voto de qualidade no contencioso, de modo que o presidente do órgão só votará em caso de empate — isto visa maior equilíbrio entre contribuintes e Fisco. Ajustes específicos aprovados O ICMS sobre a nafta passará a ser cobrado já na importação, mesmo que sua incidência plena fosse prevista apenas em 2033, como forma de reduzir fraudes. O regime de nanoempreendedor, que permite isenção para empresas com faturamento de até R$ 162 mil, foi estendido para taxistas, mototaxistas e caminhoneiros autônomos. Para veículos para pessoas com deficiência, o teto de isenção sobe de R$ 70 mil para R$ 100 mil em relação ao IBS/CBS. Também foram padronizadas regras para ITCMD e ITBI, inclusive antecipação opcional no momento de formalização de títulos translativos nos municípios. Impactos e desafios para empresas no Distrito Federal Neutralização da guerra fiscal local Com o critério de tributação no destino, empresas do DF não poderão mais ser “beneficiadas” por incentivos ou regimes vantajosos em estados vizinhos, porque o imposto será pago no local de consumo. Isso nivela competitividade entre regiões. Para empresas de Brasília, isso exige um novo mapeamento de estrutura operacional: quais unidades de entrega geram tributo local, como será o fluxo interestadual e como será a alocação de centros de custos tributários. Transição gradual de alíquota e expectativa de efeitos em 2024–2026 A calibragem transitória aprovada permite que estados e municípios ajustem suas finanças ao novo modelo. Isso reduz rupturas abruptas no caixa tributário. No entanto, para o empresário, isso significa operar simulações contínuas nesses anos de transição, inclusive revisando preços e margens. Administração de crédito tributário e não cumulatividade A CBS seguirá o modelo não cumulativo, com aproveitamento de créditos ao longo da cadeia. As empresas precisarão entender os regimes de crédito, prazos de retenção, exclusões e limites, bem como como isso afetará o fluxo de caixa e a contabilidade gerencial. Custo de adequação e compliance fiscal Para contadores, gestores e departamentos fiscais, a reforma exige: Revisão de sistemas ERP, fiscal e contábil para suportar a nova lógica de IBS/CBS Implantação de governança tributária integrada entre filiais, matriz e centros de consumo Monitoramento intensivo de novas normativas estaduais e municipais que complementem a lei federal Redesenho dos processos internos de emissão de nota fiscal, escrituração e acompanhamento contencioso Recomendações estratégicas para quem atua no DF Para empresas e escritórios contábeis que desejam estar à frente, recomenda-se: Simular cenários tributários comparando modelo vigente (ICMS+ISS+PIS/COFINS) versus modelo IBS/CBS para seus setores Mapear rotas de vendas e consumo (onde está o cliente final?) para antecipar impacto de tributação no destino Ajustar precificação e margens considerando a nova carga tributária projetada Investir em qualificação técnica interna, capacitando equipe fiscal/contábil para lidar com a nova sistemática Monitorar legislações locais complementares, já que estados e municípios poderão ter normas regulatórias de transição A aprovação da regulamentação da reforma tributária representa uma virada estrutural: não é apenas uma mudança legal, é um convite à reengenharia tributária para empresas e contadores. Aquelas que adaptarem seus processos agora, com visão analítica e técnica, terão vantagem competitiva sustentável. Se sua empresa quer uma análise personalizada dos impactos da reforma, convidamos você a solicitar um diagnóstico tributário com a Gomide Contabilidade. Vamos juntos antecipar riscos e aproveitar oportunidades nesse novo regime. Referências: https://www.gov.br/receitafederal https://valor.globo.com/ https://www12.senado.leg.br/ https://pos.contabilidadefacilitada.com/rt/lista-de-espera/ https://www.contabeis.com.br/ https://www.sebrae.com.br/ https://www.cfc.org.br/
INSS Pró-Labore 2025: O que mudou com o novo salário mínimo?

INSS sobre pró-labore em 2025: o que mudou, como calcular e como se adaptar com segurança O ano de 2025 trouxe uma atualização relevante que afeta diretamente os empresários que recebem pró-labore. Isso porque o valor do salário mínimo aumentou de R$ 1.412,00 para R$ 1.518,00. Ainda que a alíquota de INSS tenha sido mantida em 11%, o valor a ser recolhido cresceu proporcionalmente. Como resultado, os sócios que exercem funções dentro da empresa devem contribuir com quantias mais elevadas. Essa mudança exige atenção redobrada, pois interfere diretamente nos encargos mensais das empresas. Além disso, é fundamental compreender os impactos desse aumento para evitar recolhimentos indevidos e garantir a regularidade fiscal. O que é pró-labore e qual sua importância? O pró-labore é a remuneração mensal destinada aos sócios que atuam na operação ou gestão do negócio. Diferente da distribuição de lucros, o pró-labore é obrigatório e sofre a incidência de tributos. De acordo com a Lei 6.404/76, o valor do pró-labore não pode ser inferior ao salário mínimo. Portanto, sempre que ocorre um reajuste no salário mínimo nacional, o valor dos tributos sobre o pró-labore também aumenta. Além disso, o pró-labore serve como base para benefícios previdenciários, como aposentadoria e licença-maternidade. Logo, mantê-lo em conformidade com a legislação não é apenas uma obrigação legal, mas também uma medida de proteção para o próprio sócio. Quais impostos incidem sobre o pró-labore? Ao pagar pró-labore, a empresa deve observar dois tributos principais: INSS (11%): aplicado sobre o valor total recebido pelo sócio; IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte): calculado com base na tabela progressiva da Receita Federal. Esses tributos precisam ser recolhidos mensalmente. Caso contrário, a empresa pode sofrer penalidades fiscais e ter sua regularidade comprometida. Além disso, erros na apuração ou atrasos podem gerar multas e juros, elevando os custos operacionais. Como o regime tributário interfere no INSS do pró-labore? O tipo de regime tributário escolhido pela empresa influencia diretamente os encargos sobre o pró-labore. Veja como funciona: Simples Nacional Empresas fora do Anexo IV devem reter apenas os 11% de INSS dos sócios; Empresas no Anexo IV devem recolher, além dos 11%, os 20% de encargo patronal. Lucro Presumido A carga tributária é mais elevada; A empresa recolhe 20% de INSS sobre o valor bruto do pró-labore; Além disso, retém os 11% diretamente do sócio. Dessa forma, é essencial avaliar periodicamente se o regime tributário adotado ainda é o mais vantajoso para o seu modelo de negócio. Qual o teto do INSS em 2025? Para 2025, o teto do INSS foi fixado em R$ 8.157,40. Portanto, a contribuição máxima que um sócio pode recolher é de R$ 897,32. Contribuições acima desse valor não resultam em benefícios adicionais e representam desperdício financeiro. Assim, conhecer esse teto é uma forma de garantir eficiência na gestão tributária. Vale lembrar que a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) é diferente da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), por isso é essencial contar com o suporte de um contador para evitar erros. Reajuste do pró-labore: comparação com anos anteriores Com base nas alterações do salário mínimo, veja como o valor do INSS foi impactado: 2023: salário mínimo de R$ 1.320,00 → contribuição de R$ 145,20; 2025: salário mínimo de R$ 1.518,00 → contribuição de R$ 166,98. Esse aumento pode parecer pequeno, mas quando aplicado sobre vários sócios ou em empresas com margens apertadas, impacta diretamente no fluxo de caixa. Exemplo prático de cálculo Considere um sócio que recebe pró-labore no valor do teto (R$ 8.157,40). Nesse caso, a contribuição será limitada a R$ 897,32. Mesmo que o valor recebido ultrapasse esse limite, não há aumento na contribuição. Como evitar erros no recolhimento do INSS sobre pró-labore? Manter a empresa em dia com o Fisco exige atenção a uma série de boas práticas. Para isso: Atualize o pró-labore sempre que houver reajuste no salário mínimo; Recolha os tributos dentro dos prazos legais para evitar multas; Utilize a tabela progressiva do IRRF vigente no ano; Consulte um contador regularmente para ajustes e simulações. Além disso, vale lembrar que a declaração do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) é diferente da IRPJ (Pessoa Jurídica), o que torna ainda mais importante o acompanhamento profissional. Por que contar com uma contabilidade especializada? A Gomide Contabilidade possui mais de 50 anos de experiência no atendimento a empresas de diversos portes e segmentos. Nosso time acompanha todas as atualizações legais, como o novo teto do INSS e reajustes do salário mínimo, para garantir que sua empresa esteja sempre em conformidade. Com nosso suporte, você garante: Recolhimentos corretos; Regularidade fiscal sem surpresas; Otimização tributária e estratégica. Quer melhorar sua gestão tributária em 2025? Entre em contato com a Gomide Contabilidade. Vamos ajudar sua empresa a economizar com segurança, organização e estratégia.
Saúde financeira empresarial: como monitorar

Não é novidade para nenhum de nós que o setor financeiro de uma empresa é um dos mais importantes para se monitorar. Justamente, nesse setor as informações mais importantes do desenvolvimento empresarial estão concentradas. Contudo, para além da importância do acompanhamento eficaz da área financeira, entender como é feito esse monitoramento exige que se conheça o conceito de saúde financeira, que é, nada mais nada menos do que os indicadores que apontam o diagnóstico desse setor, se positivo ou negativo. Para te ajudar nesse processo, separamos a seguir o passo a passo de como monitorar a saúde financeira de uma empresa. Acompanhe a seguir! O que é saúde financeira Como já adiantamos um pouco acima, a saúde financeira de uma empresa significa o diagnóstico das finanças de uma organização. Nesses casos, a saúde financeira funciona como uma espécie de métrica que analisa se a empresa tem dívidas, se o faturamento equilibra o lucro, se o patrimônio da empresa está seguro e quais as áreas de ajuste para evitar que a empresa entre em risco. Em toda empresa a importância da saúde financeira é evidente para todas as pessoas que compõem a administração. Toda empresa, grande ou pequena, pode apresentar dificuldades e pode ter essa área comprometida. Contudo, periodicamente é importante monitorar as finanças com relatórios mais profundos a fim de prevenir que a quebra de empresa ou seu fechamento seja por falta de gestão. A importância da saúde financeira para empresas Entender se a saúde financeira de sua empresa está boa interfere diretamente nas medidas que serão tomadas para garantir a permanência plena da empresa no mercado. Nesse sentido, toda medida de prevenção e monitoramento gera um impacto porque traz a percepção e clareza do que está acontecendo no setor. E quando se trata de clareza das operações, saber exatamente o que acontece com as finanças é um fator determinante para o crescimento e sucesso do negócio. Há não muito tempo atrás, uma varejista reconhecida de capital aberto viu a saúde financeira da empresa ter uma queda considerável de um dia para outro. Inconsistências contábeis levaram a empresa a um rombo de R$ 20 bilhões, tudo isso por falta de monitoramento transparente das finanças. Mas a varejista não foi a única. Muitas empresas passam por isso durante toda a trajetória, cabe aos responsáveis garantir o monitoramento saudável desse setor do início ao evitável fim. Como monitorar a saúde financeira Primeiramente, para ter um bom monitoramento da saúde financeira de uma empresa é importante acompanhar o conceito de indicadores financeiros. Precisamente, os índices financeiros são métricas extremamente eficazes para acompanhar através de dados e resultados como as finanças da empresa estão de forma prática. Dessa forma, cada índice financeiro tem uma funcionalidade e cada um deles analisa uma área em específico e apresenta relatórios de saúde financeira em várias esferas. Entre os mais comuns, temos: Lucratividade, que indica a capacidade da empresa de gerar lucro em relação à sua receita total. Pode ser calculada como lucro líquido dividido pela receita total. Rentabilidade, que avalia o retorno sobre o investimento dos acionistas ou proprietários da empresa. Pode ser calculada como lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido. Liquidez, que mede a capacidade da empresa de pagar suas obrigações de curto prazo. Índices comuns incluem a liquidez corrente (ativos circulantes divididos por passivos circulantes) e a liquidez seca (ativos circulantes menos estoque divididos por passivos circulantes). Endividamento, que indica o grau de endividamento da empresa em relação ao seu capital próprio. Índices comuns incluem a relação dívida/patrimônio líquido e a relação dívida/capital total; Eficiência operacional, que mede a eficiência com que a empresa utiliza seus recursos para gerar receita. Índices comuns incluem a margem bruta (lucro bruto dividido pela receita total) e a rotatividade de ativos (receita total dividida pelo total de ativos). As ferramentas Por fim, agora você deve estar se perguntando: mas como? Bom, as ferramentas para manter ou monitorar a saúde financeira partem principalmente dos recursos utilizados. Em suma, dois recursos nesse sentido são importantes: os recursos tecnológicos e os recursos humanos. E a tecnologia é a grande aliada da saúde financeira. Ferramentas como planilhas, dashboards, relatórios de gestão fiscal entre outros podem entregar de forma detalhada os dados financeiros que tanto temos buscado neste artigo. Por outro lado, a leitura desses relatórios e a interpretação estratégia deles pode ser feita por uma equipe contábil responsável por isso. É a equipe de contabilidade que interpreta esses dados e define métricas, metas, estabelece um cronograma e calendário para recuperar a saúde financeira da empresa se for preciso e fornece o planejamento estratégico para evitar um diagnóstico insatisfatório na próxima análise. Para isso, busque apoio especializado de uma contabilidade. A Gomide Contabilidade há mais de 50 anos coloca o desenvolvimento e saúde financeira dos parceiros como prioridade. Nos permita fazer parte da construção do seu sucesso! Clique aqui e saiba mais!
Como escolher um escritório de contabilidade em 2024

O novo ano chega com uma série de oportunidades para transformar todas as áreas da nossa vida, inclusive, nossos negócios. Por isso, para empresas que querem dar mais um passo em crescimento em 2024 uma das mudanças previstas pode ser escolher um escritório de contabilidade. Em suma, escolher o escritório de contabilidade certo é uma decisão crucial, estratégica, que pode impactar diretamente o sucesso e crescimento da empresa. Além disso, com tantas opções disponíveis no mercado, pode ser difícil saber por onde começar. Mas não se preocupe, estamos aqui para ajudar! A seguir, vamos explorar os principais fatores que você deve considerar ao escolher um escritório de contabilidade em 2024. Conhecendo o mercado Como mencionamos anteriormente, são diversas as opções de escritórios espalhadas por todo país. Por isso, num mar de oportunidades, a escolha por um serviço eficiente pode ser complexa. Mesmo assim, uma pesquisa prévia para analisar as opções disponíveis pode otimizar tempo e dinheiro na busca pelo escritório. Durante a busca, considere: Local do escritório; quanto custa; recomendações e avaliações do serviço; tipo de contabilidade exercida; modelo de atendimento; quais as especializações do escritório. Dessa forma, é possível identificar quais as opções mais combinam com sua empresa através desses filtros, que se adequam de acordo com a sua necessidade. Além disso, antes de começar sua busca, é importante entender o mercado de serviços contábeis e as diferentes opções disponíveis. Pesquise online, peça recomendações de colegas de negócios e faça uma lista dos escritórios de contabilidade que parecem mais promissores. Entenda suas necessidades Cada empresa é única. Portanto, é essencial encontrar um escritório de contabilidade que atenda às suas necessidades específicas. E isso inclui desde o seu regime tributário e quantidade de funcionários, até o seus objetivos a curto, médio e longo prazo. Inclua todos esses fatores no planejamento para busca do seu escritório. Além disso, em entrevistas ou reuniões negociais para conferir a proposta dessa contabilidade, destaque suas maiores necessidades. Considere o tamanho da sua empresa, o setor em que você opera, suas metas financeiras e qualquer exigência regulatória que você precise cumprir. Experiência, credibilidade e custo-benefício Expertise em um assunto é fundamental na hora de escolher qualquer serviço. Por isso, busque por um escritório de contabilidade com uma sólida experiência e reputação no mercado. Verifique se eles têm experiência trabalhando com empresas do seu setor e se possuem as certificações e credenciais necessárias para garantir um serviço de qualidade. Além disso, por mais que o preço não deva ser o único fator determinante, é importante encontrar um escritório de contabilidade que ofereça um bom custo-benefício para o seu negócio. Compare os preços e os serviços oferecidos por diferentes escritórios e escolha aquele que melhor se alinha com o seu orçamento e suas necessidades. A importância da contabilidade para as empresas Se você chegou até aqui, sabe como seguir o passo a passo para escolher um bom serviço. Contudo, é importante destacar a importância da contabilidade em momentos estratégicos, como o começo do ano. Uma contabilidade eficiente vai muito além da regularização do seu negócio. Em suma, ela promove um apoio completo na tomada de decisões importantes para o negócio visando no seu crescimento e lucro! Ao seguir essas etapas e considerar cuidadosamente suas opções, você estará melhor preparado para escolher o escritório de contabilidade certo para o seu negócio em 2024. Lembre-se de que a escolha certa pode fazer toda a diferença no sucesso e na saúde financeira da sua empresa. Por isso, não tenha pressa e faça uma escolha informada que atenda às suas necessidades e objetivos comerciais. Há mais de 50 anos, a Gomide Contabilidade trabalha para otimizar a rotina de empresas do DF. Com uma carteira de clientes satisfeitos a cada ano, em 2024 buscamos avançar ainda mais, trazendo conforto, segurança e bons resultados para nossos parceiros. Acesse nosso site e fale com nosso time agora mesmo!
3 dicas simples de gestão de equipes

Conheça os fundamentos de gestão de equipes em três passos. Entre os maiores desafios de grandes e pequenas empresas, com certeza a gestão de equipes está entre eles. Os colaboradores de um negócio são o coração de uma estrutura organizacional. São eles que alimentam a cadeia produtiva e movimentam os sistemas da empresa de forma que a entrega final seja sempre satisfatória e cumpra com os propósitos individuais da equipe e também da empresa. Contudo, a gestão de equipes, principalmente em empresas maiores, pode ser um desafio pois uma grande equipe significa um time plural e diverso. E com grandes times temos grandes responsabilidades. É natural que, nesses casos, o caminho a se trilhar seja complexo e necessite de bastante atenção do gestor para lidar com a pluralidade da equipe. Por isso, entender o que significa a gestão de pessoas e como aprimorá-la é uma prioridade nos negócios. A seguir, vamos indicar 3 dicas de gestão de equipes para grandes empresas. 1 – Conheça sua estrutura Em uma cultura empresarial, os processos de grandes empresas geralmente estão bem estruturados. Temos o setor financeiro, o setor de vendas, o setor de comunicação, o fiscal e contábil. Contudo, nem sempre a gestão se atenta para como esses processos funcionam e quem são os profissionais responsáveis por cada etapa. É claro que não estamos dizendo para conhecer interpessoalmente cada colaborador, mas entender o fluxo de produção da empresa, saber quantos profissionais trabalham de forma ativa com os sistemas, quais são as habilidades necessárias para exercer aquela função e quais são os talentos que podem ser desenvolvidos. 2 – Tenha uma equipe de RH A equipe de Recursos Humanos é fundamental para auxiliar nos assuntos estruturais e burocráticos que envolvem gerir um time grande. Além de ser o suporte de recrutamento, treinamento, alinhamento e até mesmo demissão, os profissionais de RH são responsáveis, entre muitas coisas, por garantir que o desenvolvimento profissional de cada colaborador seja desenvolvido de forma eficaz. Contratar uma equipe de RH pode trazer mais conforto para a equipe e para a gestão que busca bem-estar, e simultaneamente a qualidade dos processos organizacionais. 3 – Conheça seus talentos Cada profissional dentro de uma empresa está apto para aprender e se desenvolver. No processo de recrutamento, a liderança junto ao RH já consegue observar as oportunidades de talentos da empresa a fim de entender quando e com quais ferramentas pode-se aprimorar o crescimento na empresa. É por isso que muitos negócios possuem sistema de carreiras e lideranças, para que além de promover os profissionais, eles sejam desafiados a cumprir um propósito de crescimento. Além disso, é importante lembrar a gestão: a entrega do colaborador é mútua e ele deve se desenvolver e crescer na mesma proporção que agrega seus serviços à empresa. Veja: Motivação no trabalho: 89% das empresas reconhecem que bons resultados estão ligados à felicidade dos colaboradores, diz pesquisa Os parceiros do negócio Por fim, o time da empresa são os maiores colaboradores dos resultados. Eles são os parceiros que se unem em um propósito comum para ajudar a empresa a crescer. Por isso, além de estruturar sua equipe, a gestão precisa se atentar em utilizá-la constantemente e se atentar em ter uma boa estratégia de gestão de pessoas. Além desses parceiros óbvios, a garantia do bem-estar da empresa também é conhecer os parceiros que vêm de fora. Terceirizar o serviço da sua contabilidade pode ajudar a trazer mais conforto para sua equipe e economia para a empresa. Dessa forma, a contabilidade cuida de toda burocracia, inclusive as folhas de pagamento dos funcionários. A Gomide Contabilidade há mais de 50 anos combina o melhor da tecnologia com assistência de Atacados Distribuidores do Distrito Federal. Se quiser conhecer nossos serviços, clique aqui e fale com um especialista agora mesmo!