Comércio Atacadista: Como fazer sua empresa lucrar mais

Comércio Atacadista: Como fazer sua empresa lucrar mais

Até pouco tempo atrás, o comércio atacadista, tinha poucas preocupações para se manter e ter sucesso neste setor, produtos de qualidade e com preços razoáveis, era uma forma de garantir o lucro e a estabilidade nas vendas. Porém, os tempos mudaram e é necessário se adaptar ao novo modelo de mercado, que está mais dinâmico e um pouco mais complexo de administrar. Manter a lucratividade e a fidelidade de seus clientes tornou-se o foco. Para isso, vamos dar algumas dicas para você conhecer, se organizar e encarar as novidades do mercado atacadista, são elas: Conheça seu negócio Você deve estar pensando, mas eu já conheço o meu negócio! Mas é sempre bom estar atento a alguns detalhes e nas mudanças que estão ocorrendo. Primeiramente, você deve mostrar aos seus fornecedores e consumidores, que não conhece apenas o produto ou serviço oferecido, mas, que tem o conhecimento das necessidades e ameaças do mercado, valores, principais concorrentes, entre outros fatores que poderão auxiliar, para que você consiga atingir seus objetivos, tendo como base, dados reais, seguros e confiáveis. Amenize as falhas utilizando a tecnologia O gerenciamento dos produtos do estoque que vem dos fabricantes, para depois serem realizadas as distribuições para as empresas, se dá através dos documentos manuais e planilhas, porém, o uso da tecnologia, está cada vez mais ganhando espaço neste mercado. Ela serve para garantir a entrada, registro e monitoramento dos produtos. Um dos softwares mais utilizados para a gestão dos produtos são o ERPs (sistema de gestão empresarial), onde todos dentro da empresa conseguem acessar as informações dos produtos em um só lugar, garantindo a facilidade na identificação dos produtos, gerenciamento do estoque, maior confiabilidade nas informações e colabora com a redução de custos. Aumente sua rede de contatos Um trabalho bem feito é visto de forma positiva no mercado e como consequência, uma leva de clientes satisfeitos. Esta rede pode proporcionar novos contatos comerciais, novas parcerias de negócio, seja ela, uma indicação ou como uma referencia neste setor. Faça controle de estoque e otimização na margem de contribuição É preciso estar atento a estas duas questões para que as vendas no atacado tenham uma maior lucratividade. Para ter um fluxo de caixa sob controle é preciso levar em consideração o prazo de estocagem dos produtos, tempo permitido de armazenamento e ter o conhecimento dos produtos que mais giram no estoque, são algumas formas de evitar despesas em excesso e perdas nas vendas. Para isso, também é necessário, realizar o calculo da margem de contribuição, que incluem itens vendidos, rotas e distâncias percorridas, para dessa forma, possa avaliar o que é capaz de cobrir as despesas e gerar retorno para o seu negócio. Fidelize seu cliente No comércio atacadista, existe uma grande pressão por parte de seus clientes em ter seus produtos com qualidade. Alguns outros pontos, como: credibilidade, confiança e eficácia, atenção e cordialidade, são elementos essenciais para uma parceria de sucesso. Outra forma é realizar a capacitação interna e oferecer bônus e comissões aos funcionários que conseguirem alcançar suas metas. Assim é possível tornar uma motivação para a equipe e sendo refletida diretamente na compra dos produtos pelos seus clientes. Gostou das nossas dicas? Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato com nossa equipe, estamos prontos para atendê-lo.

Exigência do CEST para o Comércio Atacadista

Exigência do CEST para o Comércio Atacadista

O prazo para informar o CEST (Código Especificador da Substituição Tributária), foi prorrogado para o comércio atacadista, para 1º de outubro de 2017. Este prazo, já havia sido prorrogado, entretanto, após várias reuniões e negociações de um grupo de trabalho, liderado pela Fecomércio SP, incluindo Confederações, Associações, Sindicatos, voltados à indústria e ao comércio, solicitando o fracionamento do calendário de implantação do CEST, ao Ministro da Fazenda e Presidente do CONFAZ, Henrique de Campos Meirelles. O pedido foi aceito e em 25 de maio de 2017, foi publicado o Convênio Confaz ICMS nº 60/2017, fracionando o prazo de entrega do CEST, que ficou da seguinte forma: I – A partir do dia 1º de julho de 2017 – Indústria e importador contribuintes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), optantes ou não pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições – Simples Nacional; II – A partir do dia 1º de outubro de 2017 – Comércio atacadista; III – A partir de 1º de abril de 2018 – Comércio varejista Com estes novos prazos, cabe ao Comércio da Indústria, Comércio Atacadista e o Comércio Varejista, informarem em suas notas fiscais das mercadorias, a classificação dos produtos, através do código de sete dígitos. O cadastro do CEST, objetiva facilitar a identificação de bens e serviços passíveis de substituição tributária, as empresas são obrigadas a registrar o código em todas as notas fiscais, que houver incidência de ICMS. Para as pequenas empresas existe um pequeno obstáculo, pois será necessário investir em um sistema de automação, para atualizar o sistema de cadastro das mercadorias. Em síntese,  muito importante no momento do cadastro do CEST, prestar atenção nos prazos que foram estabelecidos pelo Convênio 60/2017, e conferir os produtos cadastrados, pois, se houver informações incorretas nas notas fiscais, o arquivo pode ser rejeitado e poderá atingir diretamente no faturamento da Empresa. Estamos à disposição para tirar suas dúvidas, entre em contato com nossa equipe que podemos auxiliá-lo nestas questões.

Comercio Atacadista qual o melhor regime tributário?

Comercio Atacadista qual o melhor regime tributário?

Ao dar os primeiros passos para abrir uma empresa no setor atacadista, uma das decisões mais estratégicas — e que mais impactam o fluxo de caixa a curto e longo prazo — é a escolha do regime tributário ideal. Essa escolha não é apenas uma exigência burocrática. Na prática, ela determina como os impostos serão calculados, quais despesas poderão ser deduzidas, e sobretudo, quanto a empresa realmente pagará em tributos ao final de cada ciclo fiscal. Portanto, se você é empresário, ou está em processo de abrir uma empresa de comércio atacadista, entender a diferença entre os principais regimes — especialmente entre Lucro Presumido e Lucro Real — é essencial para evitar surpresas fiscais, reduzir riscos e melhorar a previsibilidade financeira do negócio. Por que a escolha do regime tributário é tão importante? Em primeiro lugar, vale destacar que o regime escolhido influencia diretamente a carga tributária efetiva da empresa. Além disso, ele define: Como será feita a apuração dos tributos; A necessidade (ou não) de controle detalhado de despesas; O nível de exigência na escrituração contábil; A possibilidade de deduções fiscais e aproveitamento de créditos. Dessa forma, escolher o regime inadequado pode significar pagar mais imposto do que o necessário, além de tornar a empresa mais exposta a riscos fiscais e autuações futuras. Portanto, contar com um contador de confiança, que compreenda a realidade do seu setor e ajude a projetar cenários tributários, é o primeiro passo inteligente para uma gestão segura. Entendendo o Lucro Presumido: quando a simplicidade fiscal pode ser vantajosa O Lucro Presumido é um regime tributário simplificado, indicado para empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões. Ele é especialmente adotado por empresas do comércio que desejam previsibilidade na carga tributária e menor complexidade na gestão contábil. Como funciona o Lucro Presumido? Nesse modelo, o lucro da empresa é “presumido” pela legislação fiscal, ou seja, não é calculado com base no lucro real obtido, mas sim sobre percentuais fixos aplicados à receita bruta. Por exemplo: Para atividades comerciais, o percentual presumido sobre o faturamento para fins de cálculo do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) é de 8%; Para o CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), o percentual aplicável é de 12%; As contribuições de PIS e Cofins são cobradas sobre o faturamento com alíquotas fixas de 0,65% e 3%, respectivamente. Contudo, esses tributos são cumulativos — ou seja, não permitem a dedução de despesas, com exceção de abatimentos específicos como devoluções de vendas, cancelamentos e descontos concedidos incondicionalmente. Quando o Lucro Presumido é vantajoso? Esse regime costuma ser vantajoso para empresas atacadistas com: Margens de lucro superiores aos percentuais presumidos pela legislação; Baixa estrutura de custos operacionais; Desejo de simplicidade na apuração e previsibilidade no planejamento tributário. Por outro lado, se a empresa tem lucros efetivos menores do que os percentuais presumidos, ela pode acabar pagando mais imposto do que deveria. Lucro Real: controle total com base na realidade financeira da empresa O Lucro Real, por sua vez, é um regime mais detalhado, que exige apuração precisa de receitas, despesas e custos operacionais. Por isso, ele é recomendado para empresas com margens reduzidas, alta variação de resultados, ou que precisam de deduções fiscais mais amplas. Como funciona o Lucro Real? Diferentemente do Lucro Presumido, aqui os tributos são calculados com base no lucro líquido efetivamente obtido no período — ou seja, receita menos despesas operacionais, administrativas, financeiras, e demais custos dedutíveis. Isso significa que empresas que investem alto em estrutura, logística, equipe, ou tecnologia, e por isso têm um lucro menor proporcional ao faturamento, podem pagar menos impostos nesse regime. Contudo, o Lucro Real exige: Escrituração contábil completa e atualizada; Controle rígido de notas fiscais, despesas, estoques e apuração de tributos; Utilização de sistemas contábeis e fiscais robustos para evitar falhas ou inconsistências; Acompanhamento profissional contínuo, preferencialmente com contador especializado no setor atacadista. Comparativo: Lucro Presumido x Lucro Real no comércio atacadista Critério Lucro Presumido Lucro Real Faturamento anual permitido Até R$ 78 milhões Sem limite Base de cálculo do IRPJ e CSLL Percentual fixo sobre receita bruta Lucro líquido real Escrituração contábil Simples Completa e detalhada Possibilidade de deduções Restrita Ampla (despesas operacionais, custos) Carga tributária Mais previsível, porém, pode ser maior Variável conforme a lucratividade Recomendado para Empresas com margem alta e operação simples Empresas com margens menores ou estrutura complexa Qual regime escolher para sua empresa atacadista? A resposta depende de uma análise criteriosa de diversos fatores. Por isso, é fundamental considerar: O modelo de negócio e a margem média de lucro; A estrutura de custos operacionais e administrativos; A possibilidade de deduzir despesas relevantes; O nível de controle contábil e fiscal que sua empresa pode manter. Empresas atacadistas, por lidarem com volume de operações e prazos comerciais extensos, precisam de previsibilidade tributária. Entretanto, não podem abrir mão de eficiência fiscal, sob risco de comprometer a margem. Conclusão: seu regime tributário define mais do que impostos — define sua margem A escolha entre Lucro Real e Lucro Presumido impacta diretamente a rentabilidade, o fluxo de caixa e a sustentabilidade do seu negócio atacadista. Por isso, mais do que escolher “o mais simples”, o ideal é optar por aquele que combina economia tributária, segurança jurídica e compatibilidade com a realidade financeira da empresa. Precisa de ajuda para escolher o melhor regime? A Gomide Contabilidade tem experiência com empresas do setor atacadista e pode te ajudar a fazer uma simulação real, comparar cenários e tomar uma decisão segura. Entre em contato agora e descubra qual regime tributário vai ajudar sua empresa a crescer com menos impostos e mais previsibilidade.

Atacadista: cadastro errado, paga tributo errado!

Atacadista: cadastro errado, paga tributo errado!

Devido às constantes mudanças no sistema tributário brasileiro, existe um grande volume de documentos eletrônicos que são enviados ao FISCO com erros. E estes erros, acabam fazendo o comércio atacadista paga tributo errado gerando uma gama de problemas, que podem ser amenizados, no momento do cadastro. Podemos citar alguns tipos de erros mais comuns, como por exemplo: – O cadastro de um produto isento de impostos, cadastrado com tributos, acaba gerando um imposto que não deveria. O contrário também pode acontecer e a consequência direta é que você pode estar sonegando impostos sem saber. – O custo da mercadoria também é outro fator importante, pois, é através dele que será calculado o lucro, e o valor incorreto, pode acarretar em um cálculo incorreto do produto. Como evitar este tipo de erro Para evitar comércio atacadista que paga tributo errado é importante uma regra muito simples: tudo o que se compra gera créditos e tudo o que se vende, gera débitos e a diferença entre eles é o lucro e é a partir dele, que os impostos são calculados. Porém, existem algumas questões que devem ser levadas em consideração no momento do cálculo do imposto. O primeiro é saber qual imposto incide em cada produto, esta informação pode ser repassada pelo contador ou escritório de contabilidade responsável por esta área, onde irá informar o correto enquadramento tributário. A segunda questão é que devido às mudanças no FISCO, algumas alterações que são válidas em um dia, algum tempo depois, não tem mais validade, por isso é importante estar atento as atualizações, e isto não serve apenas para os escritórios de contabilidade, como também para as empresas, com o propósito de amenizar o máximo possível de erros no momento do cadastro. Como sabemos, após a implementação do Sistema Público de Escrituração Digital, conhecido como SPED, a fiscalização ficou bem mais rígida e apontando com exatidão os erros frequentes dos cadastros dos produtos nas empresas, desta forma, a melhor maneira de evitar este tipo de erro é manter os cadastros atualizados, conforme as regras das legislações vigentes, evitando perdas e gastos desnecessários. Quer saber mais sobre gestão contábil e financeira para o seu atacado? Clique aqui e conte com uma contabilidade especializada como a Gomide. Entre em contato com a nossa equipe!

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