Alckmin Lidera Reação Brasileira Contra Tarifa de 50% Imposta pelos EUA

Geraldo Alckmin coordena reuniões com indústria e agronegócio para reagir à tarifa de 50% dos EUA sobre exportações brasileiras. Medida entra em vigor em 1º de agosto.

Alckmin Lidera Reação Brasileira Contra Tarifa de 50% Imposta pelos EUA O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, passou a liderar oficialmente a reação brasileira à tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A medida, considerada abrupta e politicamente carregada, atinge setores estratégicos como o agronegócio, siderurgia e indústria de base. Comitê Interministerial e Mobilização Setorial A partir desta segunda-feira, 15 de julho, Alckmin conduz reuniões com representantes da indústria e do agronegócio no MDIC. O objetivo é coordenar uma resposta conjunta entre governo e setor privado, dentro de um comitê interministerial criado pelo presidente Lula. A mobilização inclui a busca por soluções diplomáticas e técnicas que possam reverter ou minimizar os efeitos do tarifaço. Segundo Alckmin, “vamos trabalhar juntos, governo e empresariado, para enfrentar esse desafio com unidade e estratégia.” Diálogo com os EUA e Resistência a Medidas Retaliatórias O governo brasileiro afirma que não solicitou prorrogação nem revisão das tarifas junto aos EUA. A estratégia atual é reunir argumentos econômicos e pressão empresarial nos dois países, sem adotar medidas retaliatórias imediatas. A expectativa é que a articulação com o setor privado norte-americano ajude a influenciar decisores em Washington. Reuniões Anteriores e Acordos Parciais Desde março de 2025, Alckmin já havia realizado encontros com autoridades americanas, como o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick. Um primeiro encontro ocorreu entre os dias 6 e 7 de março, com foco nas tarifas sobre aço e alumínio. Desde então, o Brasil tem aguardado resposta formal dos EUA a propostas apresentadas. O Que Está em Jogo A tarifa de 50%, com entrada em vigor prevista para 1º de agosto, compromete a competitividade de exportações brasileiras. Estão em risco: Empregos e produção em setores exportadores; Acordos comerciais bilaterais com os EUA; Preços de commodities e insumos industriais. Próximos Passos Seguir com as reuniões técnicas e políticas no Brasil e nos EUA; Estimular coalizões empresariais internacionais contra a tarifa; Reforçar a diplomacia econômica nos organismos multilaterais. Segundo Alckmin, a meta é “evitar que o tarifaço vire um obstáculo permanente para o crescimento econômico do Brasil”. Fontes: https://www.infomoney.com.br/politica/alckmin-convoca-setor-privado-para-negociar-tarifas-com-eua-vamos-trabalhar-juntos/ https://www.cnnbrasil.com.br/politica/alckmin-vai-liderar-grupo-com-empresarios-contra-tarifa-de-trump/ https://sbtnews.sbt.com.br/noticia/economia/alckmin-comanda-reuniao-tecnica-para-discutir-tarifas-impostas-por-trump-ao-brasil https://seucreditodigital.com.br/alckmin-coordena-comite-sobre-tarifas-eua

Tarifaço e Guerra Fiscal: Impactos Profundos para o Brasil e a Economia Global

Guerra Fiscal EUA x Brasil: como a tarifa de 50% afeta a economia brasileira

Tarifaço e Guerra Fiscal: Impactos Profundos para o Brasil e a Economia Global Desde que reassumiu a presidência dos Estados Unidos em janeiro de 2025, Donald Trump retomou sua política protecionista. No início de abril, o governo anunciou tarifas de “reciprocidade comercial” sobre importados de 22 países. A medida foi suspensa uma semana depois por 90 dias e, após novo adiamento, está prevista para entrar em vigor em 1º de agosto. O Brasil foi o mais penalizado, com uma tarifa de 50% sobre todos os seus produtos. O tarifaço representa uma escalada na guerra fiscal e comercial, desorganizando cadeias globais de valor, elevando pressões inflacionárias, comprometendo investimentos e colocando o Brasil em uma posição frágil. O Peso Político da Tarifa O aspecto mais polêmico foi a justificativa de Trump: em carta enviada a Lula em 9 de julho, ele associou a tarifa ao processo judicial contra Jair Bolsonaro, chamando-o de “witch hunt” (caça às bruxas). Isso adicionou um componente claramente político à medida, levantando dúvidas sobre sua legitimidade comercial e provocando tensão diplomática. Detalhes da Medida Definição: Tarifas sobre importações, justificadas por “reciprocidade comercial” 🗓️ Anúncio original: Início de abril de 2025 📆 Vigência prevista: 1º de agosto de 2025 📈 Alíquotas: de 10% a 50% Países Mais Afetados País Tarifa Aplicada Brasil 50% Tailândia 36% Indonésia 32% Coreia do Sul 25% Filipinas 20% Impactos Diretos para o Brasil 1. Perda de Competitividade Exportadores nacionais enfrentam custos elevados e perdem espaço para concorrentes. Exemplo: uma tonelada de aço que custava R$ 4.000 nos EUA agora custa R$ 6.000 com a tarifa. Impacto Descrição 📉 Redução nas exportações Perda de competitividade frente a países não tarifados 🏢 Risco de demissões Indústrias com baixa margem reduzirão operações ⚖️ Instabilidade tributária Regimes como drawback e ex-tarifário sob ameaça 💸 Pressão inflacionária Insumos mais caros, repasse ao consumidor 📉 Queda nos investimentos Incerteza afasta capital estrangeiro 2. Desorganização das Cadeias Produtivas Empresas que atuam em cadeias globais correm risco logístico e de suprimento. Setores mais afetados: Agronegócio (soja, carne, milho, café) Siderurgia e transformação Químicos e automotivo Logística internacional 3. Pressão sobre Emprego e Produção Exportadores com margem apertada reduzirão turnos, frearão contratações ou cortarão postos de trabalho. 4. Ameaça aos Regimes Especiais A resposta política brasileira pode incluir a suspensão de regimes como o drawback e o ex-tarifário, gerando ainda mais instabilidade. A Guerra Fiscal em Escala Global Tarifas, subsídios e isenções alimentam uma disputa por proteção industrial. A China retaliou com tarifas de 84%. A União Europeia e o Canadá avaliam contramedidas. O mundo caminha para fragmentação comercial. Consequências Globais Inflação: tarifas elevam custos e são repassadas aos consumidores Queda nas bolsas: Bolsa / Ativo Variação S&P 500 (EUA) -10% Bovespa (Brasil) -2,2% Nikkei (Japão) -4% Ouro +12% Redesenho produtivo: empresas realocam fábricas para países menos expostos Oportunidades e Riscos para o Brasil Oportunidades: Diversificar exportações (América Latina, África, Ásia) Reforçar acordos regionais (Mercosul, BRICS) Estimular autossuficiência e inovação Riscos: Fuga de investimentos Recessão em setores-chave Desvalorização cambial Maior desigualdade regional O que as Empresas Devem Fazer Agora Revisar contratos e projeções Mapear exposição a regimes especiais Identificar novos mercados Reforçar compliance e planejamento fiscal Buscar apoio técnico especializado Conclusão O tarifaço de Trump não é apenas uma medida comercial: é também um gesto político. E, como tal, amplia a instabilidade e exige do Brasil um reposicionamento rápido e estratégico. Em tempos de guerra fiscal, antecipar riscos e reforçar a inteligência tributária é questão de sobrevivência. Referências: https://time.com/7301498/trump-brazil-lula-da-silva-us-tariffs-bolsonaro-witch-hunt/ https://www.washingtonpost.com/world/2025/07/09/trump-tariffs-brazil-jair-bolsonaro/ https://www.cnnbrasil.com.br/economia/analise-tarifa-de-trump-de-50-para-o-brasil-e-punitiva/ https://www.infomoney.com.br/economia/impacto-tarifas-trump-comercio-brasil/

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Eduarda Fernandes

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