Simples, Lucro Presumido ou Lucro Real: como escolher o melhor regime?

Simples, Lucro Presumido ou Lucro Real? Descubra qual regime tributário é mais vantajoso para empresas em Brasília e reduza sua carga fiscal.

Descubra qual regime tributário — Simples, Lucro Presumido ou Lucro Real — é o mais vantajoso para sua empresa em Brasília e evite pagar impostos a mais. Por que a escolha do regime tributário é decisiva para sua empresa? Escolher entre Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real é uma das decisões mais estratégicas que o empresário precisa tomar. A definição do regime impacta diretamente no caixa, na margem de lucro e até na competitividade do negócio. No Distrito Federal, onde setores como comércio, serviços e indústria convivem com margens e obrigações fiscais distintas, a escolha incorreta pode significar pagar milhares de reais a mais em impostos por ano. Segundo dados da Receita Federal, mais de 30% das empresas brasileiras poderiam reduzir sua carga tributária apenas revisando o enquadramento. A grande questão é: qual regime é o ideal para o perfil do seu negócio? O que é o Simples Nacional e quando ele é vantajoso? O Simples Nacional foi criado para simplificar a arrecadação de tributos de micro e pequenas empresas. Nele, impostos federais, estaduais e municipais são unificados em uma única guia. Na prática, isso reduz a burocracia, mas não necessariamente garante a menor carga tributária. Como funciona o Lucro Presumido? O Lucro Presumido é calculado com base em uma margem de lucro definida pela Receita Federal. Para empresas de serviços, a margem presumida é de 32% da receita bruta. Sobre esse valor, incidem IRPJ e CSLL, além de PIS e COFINS. Esse regime costuma ser vantajoso para empresas com margens maiores que as presumidas ou para quem busca previsibilidade. Setor/Atividade Margem de Presunção (%) Base legal (IRPJ/CSLL) Comércio 8% Art. 15 da Lei nº 9.249/95 Indústria 8% Art. 15 da Lei nº 9.249/95 Serviços de transporte (exceto carga) 16% Art. 15 da Lei nº 9.249/95 Serviços em geral 32% Art. 15 da Lei nº 9.249/95 Serviços profissionais (médicos, advogados, consultorias etc.) 32% Art. 15 da Lei nº 9.249/95 Serviços hospitalares 8% Instrução Normativa RFB nº 1700/17 Transporte de carga 8% Art. 15 da Lei nº 9.249/95 Atividades imobiliárias (compra, venda, loteamento, incorporação) 8% Art. 15 da Lei nº 9.249/95 O que caracteriza o Lucro Real? O Lucro Real é o regime mais complexo, pois considera o lucro contábil efetivo da empresa. Todas as receitas e despesas devem ser escrituradas corretamente. Se as despesas forem altas, o lucro líquido diminui e, consequentemente, a carga tributária pode ser menor. Qual é o regime tributário mais vantajoso? A resposta é: depende. O melhor regime varia de acordo com: Margem de lucro efetiva. Estrutura de custos e folha de pagamento. Setor de atuação (serviços, comércio ou indústria). Benefícios fiscais regionais no DF. Projeção de faturamento anual. Tabela comparativa dos regimes tributários Aspecto Simples Nacional Lucro Presumido Lucro Real Faturamento máximo Até R$ 4,8 milhões/ano Até R$ 78 milhões/ano Sem limite Base de cálculo Receita bruta (anexos e fator R) Margem presumida (8% comércio, 32% serviços) Lucro líquido ajustado Burocracia Baixa Média Alta Vantagem Simplificação Previsibilidade Ajuste real às despesas Risco Alíquota elevada em alguns setores Margens irreais em certos negócios Complexidade e custo operacional  “Tabela comparativa entre Simples, Lucro Presumido e Lucro Real para empresas no DF”. Conclusão: como tomar a decisão certa? Escolher entre Simples, Presumido ou Real é mais do que uma questão contábil — é uma decisão estratégica que impacta diretamente no futuro da empresa. Empresários do Distrito Federal que analisam seus números em detalhe, contam com simulações precisas e recebem apoio de uma contabilidade consultiva conseguem economizar de forma inteligente e sustentável. Quer descobrir qual regime tributário gera menos impostos para sua empresa em Brasília? Fale com os especialistas da Gomide Contabilidade e agende uma simulação personalizada. Referências Receita Federal do Brasil – https://www.gov.br/receitafederal Sebrae – https://www.sebrae.com.br Conselho Federal de Contabilidade – https://www.cfc.org.br Valor Econômico – https://valor.globo.com FGV – https://portal.fgv.br

Tarifaço e Guerra Fiscal: Impactos Profundos para o Brasil e a Economia Global

Guerra Fiscal EUA x Brasil: como a tarifa de 50% afeta a economia brasileira

Tarifaço e Guerra Fiscal: Impactos Profundos para o Brasil e a Economia Global Desde que reassumiu a presidência dos Estados Unidos em janeiro de 2025, Donald Trump retomou sua política protecionista. No início de abril, o governo anunciou tarifas de “reciprocidade comercial” sobre importados de 22 países. A medida foi suspensa uma semana depois por 90 dias e, após novo adiamento, está prevista para entrar em vigor em 1º de agosto. O Brasil foi o mais penalizado, com uma tarifa de 50% sobre todos os seus produtos. O tarifaço representa uma escalada na guerra fiscal e comercial, desorganizando cadeias globais de valor, elevando pressões inflacionárias, comprometendo investimentos e colocando o Brasil em uma posição frágil. O Peso Político da Tarifa O aspecto mais polêmico foi a justificativa de Trump: em carta enviada a Lula em 9 de julho, ele associou a tarifa ao processo judicial contra Jair Bolsonaro, chamando-o de “witch hunt” (caça às bruxas). Isso adicionou um componente claramente político à medida, levantando dúvidas sobre sua legitimidade comercial e provocando tensão diplomática. Detalhes da Medida Definição: Tarifas sobre importações, justificadas por “reciprocidade comercial” 🗓️ Anúncio original: Início de abril de 2025 📆 Vigência prevista: 1º de agosto de 2025 📈 Alíquotas: de 10% a 50% Países Mais Afetados País Tarifa Aplicada Brasil 50% Tailândia 36% Indonésia 32% Coreia do Sul 25% Filipinas 20% Impactos Diretos para o Brasil 1. Perda de Competitividade Exportadores nacionais enfrentam custos elevados e perdem espaço para concorrentes. Exemplo: uma tonelada de aço que custava R$ 4.000 nos EUA agora custa R$ 6.000 com a tarifa. Impacto Descrição 📉 Redução nas exportações Perda de competitividade frente a países não tarifados 🏢 Risco de demissões Indústrias com baixa margem reduzirão operações ⚖️ Instabilidade tributária Regimes como drawback e ex-tarifário sob ameaça 💸 Pressão inflacionária Insumos mais caros, repasse ao consumidor 📉 Queda nos investimentos Incerteza afasta capital estrangeiro 2. Desorganização das Cadeias Produtivas Empresas que atuam em cadeias globais correm risco logístico e de suprimento. Setores mais afetados: Agronegócio (soja, carne, milho, café) Siderurgia e transformação Químicos e automotivo Logística internacional 3. Pressão sobre Emprego e Produção Exportadores com margem apertada reduzirão turnos, frearão contratações ou cortarão postos de trabalho. 4. Ameaça aos Regimes Especiais A resposta política brasileira pode incluir a suspensão de regimes como o drawback e o ex-tarifário, gerando ainda mais instabilidade. A Guerra Fiscal em Escala Global Tarifas, subsídios e isenções alimentam uma disputa por proteção industrial. A China retaliou com tarifas de 84%. A União Europeia e o Canadá avaliam contramedidas. O mundo caminha para fragmentação comercial. Consequências Globais Inflação: tarifas elevam custos e são repassadas aos consumidores Queda nas bolsas: Bolsa / Ativo Variação S&P 500 (EUA) -10% Bovespa (Brasil) -2,2% Nikkei (Japão) -4% Ouro +12% Redesenho produtivo: empresas realocam fábricas para países menos expostos Oportunidades e Riscos para o Brasil Oportunidades: Diversificar exportações (América Latina, África, Ásia) Reforçar acordos regionais (Mercosul, BRICS) Estimular autossuficiência e inovação Riscos: Fuga de investimentos Recessão em setores-chave Desvalorização cambial Maior desigualdade regional O que as Empresas Devem Fazer Agora Revisar contratos e projeções Mapear exposição a regimes especiais Identificar novos mercados Reforçar compliance e planejamento fiscal Buscar apoio técnico especializado Conclusão O tarifaço de Trump não é apenas uma medida comercial: é também um gesto político. E, como tal, amplia a instabilidade e exige do Brasil um reposicionamento rápido e estratégico. Em tempos de guerra fiscal, antecipar riscos e reforçar a inteligência tributária é questão de sobrevivência. Referências: https://time.com/7301498/trump-brazil-lula-da-silva-us-tariffs-bolsonaro-witch-hunt/ https://www.washingtonpost.com/world/2025/07/09/trump-tariffs-brazil-jair-bolsonaro/ https://www.cnnbrasil.com.br/economia/analise-tarifa-de-trump-de-50-para-o-brasil-e-punitiva/ https://www.infomoney.com.br/economia/impacto-tarifas-trump-comercio-brasil/

Perspectivas Tributárias e Gestão Contábil para 2025

Com a reforma tributária aprovada pela Câmara em 17 de dezembro de 2024, o cenário fiscal brasileiro passará por mudanças significativas em 2025. Entender essas alterações e seus impactos na gestão contábil é fundamental para manter a conformidade e otimizar a carga tributária das empresas.   Principais mudanças introduzidas pela reforma tributária de 2024   A reforma tributária de 2024 busca simplificar o sistema fiscal brasileiro. Entre as mudanças mais relevantes, destacam-se:   – Unificação de Tributos: Criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), substituindo tributos como ICMS, ISS e IPI, com o objetivo de simplificar o recolhimento de impostos. – Alíquotas Diferenciadas: Implementação de alíquotas específicas para produtos como bebidas açucaradas e alcoólicas, visando regular o consumo. – Cashback Tributário: Introdução de um sistema de devolução parcial de tributos para consumidores de baixa renda, promovendo maior justiça fiscal.   Essas alterações prometem reduzir a complexidade do sistema, mas exigirão adaptação por parte das empresas.   Impactos esperados na gestão contábil das empresas   As mudanças tributárias afetarão diretamente a rotina contábil das empresas. Entre os principais impactos estão:   – Simplificação no Compliance: Com a unificação de tributos, o processo de apuração e pagamento tende a ser mais direto. – Atualização de Sistemas: Será necessário atualizar softwares e sistemas contábeis para atender ao novo modelo fiscal. – Capacitação Profissional: Profissionais contábeis precisarão de capacitação contínua para compreender e aplicar corretamente as novas normas.   Perspectivas tributárias para 2025   O cenário tributário de 2025 também aponta para:   – Sustentabilidade Fiscal: Incentivos fiscais voltados para práticas sustentáveis e a possível tributação de emissões de carbono. – Regulamentações em Fase Final: Apesar da aprovação, a regulamentação detalhada ainda deve ser finalizada e implementada ao longo do ano. – Desafios e Oportunidades: Empresas preparadas para essa transição podem encontrar oportunidades de planejamento tributário mais eficiente.   Estratégias para adaptação às mudanças tributárias   Para se preparar adequadamente para o novo cenário fiscal, as empresas devem considerar:   – Planejamento Tributário: Revisar e ajustar o planejamento fiscal de acordo com as novas diretrizes. – Revisão de Processos Internos: Atualizar processos e fluxos de documentação fiscal. – Consultoria Especializada: Buscar o suporte de profissionais especializados para garantir conformidade e otimizar a carga tributária.   Conclusão   As mudanças introduzidas pela reforma tributária de 2024 representam um avanço significativo na simplificação do sistema fiscal brasileiro. No entanto, exigem preparo e adaptação das empresas. Contar com uma gestão contábil eficiente e atualizada será essencial para garantir conformidade e identificar oportunidades de economia tributária.   A Gomide Contabilidade está pronta para ajudar sua empresa a enfrentar esse novo cenário com segurança e eficiência. Entre em contato e garanta a tranquilidade fiscal do seu negócio em 2025.

DREX: Revolução Financeira ou Risco à Privacidade?

O que você precisa saber? Recentemente, surgiram preocupações sobre o DREX, a moeda digital brasileira, especialmente no que diz respeito à privacidade e ao controle estatal. O deputado federal Allan Garcês questionou o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a segurança do DREX e se ele poderia se assemelhar a mecanismos de controle social, como os adotados na China. Uma das principais inquietações é que, por ser uma moeda digital emitida pelo Banco Central, o DREX poderia permitir um monitoramento mais detalhado das transações financeiras dos cidadãos, comprometendo a privacidade individual. Além disso, a centralização do controle financeiro nas mãos do Estado levanta debates sobre a possível limitação das liberdades econômicas. Por outro lado, o Banco Central argumenta que o DREX visa modernizar o sistema financeiro, trazendo mais eficiência e segurança para as transações. A instituição destaca que a moeda digital pode promover a inclusão financeira e reduzir custos operacionais. É essencial que haja um equilíbrio entre os benefícios tecnológicos e a garantia dos direitos individuais. A transparência nas ações do Banco Central e a implementação de medidas robustas de proteção de dados serão fundamentais para assegurar que o DREX seja uma ferramenta positiva para a sociedade brasileira.

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