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Receita prorroga tributos do Simples Nacional para empresas afetadas pela taxação dos EUA
4 de setembro de 2025

A Receita Federal prorrogou os prazos de recolhimento de tributos e parcelas do Simples Nacional para empresas impactadas diretamente pela recente taxação de produtos brasileiros pelos Estados Unidos. A medida tenta amortecer os efeitos sobre o caixa e a estrutura tributária de micro e pequenas empresas exportadoras.

Empresas do Distrito Federal, especialmente do setor de tecnologia e alimentos, devem estar atentas. O benefício é automático para quem teve queda de 15% ou mais nas exportações. Mas é preciso agir estrategicamente para não transformar essa postergação em problema fiscal futuro.

Por que a Receita prorrogou os tributos do Simples Nacional?

O aumento das tarifas norte-americanas sobre produtos brasileiros, iniciado em agosto de 2025, gerou impacto direto em diversas cadeias exportadoras. Empresas de menor porte perderam competitividade e tiveram dificuldades para cumprir suas obrigações com o fisco.

A Receita, por meio da Portaria RFB nº 421/2025, adiou os seguintes vencimentos:

Tributo/Parcela Vencimento Original Novo Vencimento
DAS – Simples Nacional (agosto) 20/09/2025 20/12/2025
Parcelas de débitos no Simples Até 30/09/2025 31/12/2025

Fonte: Receita Federal

Quem tem direito à prorrogação dos tributos?

Empresas optantes pelo Simples Nacional que atuam com exportação e apresentaram redução de pelo menos 15% nas vendas externas, comparado ao mesmo período de 2024, estão elegíveis automaticamente. A Receita fará esse cruzamento com base na DU-E e no PGDAS-D.

Qual é o impacto para empresas do Distrito Federal?

Embora o DF não seja destaque na exportação tradicional, o número de microempresas digitais e de produtos de nicho com atuação internacional vem crescendo. A postergação evita inadimplência imediata, mas exige planejamento firme.

Quais os riscos da postergação?

A medida adia — mas não elimina — a obrigação. Os pagamentos agora concentrados em dezembro coincidem com a folha extra de fim de ano, 13º salário e baixa liquidez no mercado.

Além disso, inconsistências entre o volume exportado, valores declarados e obrigações acessórias (como PGDAS-D e DU-E) podem acarretar penalidades, cancelamento do benefício e até exclusão do Simples.

O que fazer agora?

  • Validar a queda nas exportações (mínimo de 15%).
  • Revisar todos os envios de DU-E e PGDAS-D.
  • Atualizar o fluxo de caixa para o último trimestre.
  • Agendar pagamentos e reforçar a reserva para dezembro.

Conclusão: tempo é recurso, não desculpa

A prorrogação dos tributos é uma reação emergencial da Receita ao cenário internacional. Ela oferece fôlego, mas exige decisão. Usar esse tempo para revisar controles, alinhar projeções e fortalecer a gestão fiscal é o que separa empresas saudáveis de empresas vulneráveis.

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